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 Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese

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Edson
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MensagemAssunto: Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese   Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Icon_minitimeDom 15 Mar 2009, 20:37

Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Depres10


Título: Depressão e Doença Nervosa Moderna

Autor: Maria Silvia Bolguese

Editora: Via Lettera

Número de Páginas: 171
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MensagemAssunto: Cronograma de leitura   Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Icon_minitimeQui 26 Mar 2009, 08:09

Pessoal!

Segue abaixo o cronograma de leitura. (as datas se referem ao início dos prazos que valem até a data seguinte). (Atualizado em 22/03/2010)

25/03 Compra do livro

08/04 Leitura do Prefácio e Introdução

15/04 Capítulo 1 – Sujeitos deprimidos, depressivos...

29/04 Capítulo 2 – Depressão, elação, diferentes humores...

13/05 Capítulo 3 – Depressão e suas terapêuticas.

27/05 Capítulo 4 – A Escolha do método.

03/06 Capítulo 5 – A venda da alegria na lógica da depressão.

Notem que os prazos não são uniformes. Como o tamanho dos capítulos e principalmente a complexidade varia, procurei contemplar estas diferenças.

Procurem fazer uma leitura atenta. Destaquem o que parecer mais relevante e produzam pequenos textos (10 a 15 linhas) e coloquem abaixo. Comentem os textos dos outros (os meus que também serão postados, idem). No todo este será a reflexão conjunta da leitura deste livro.

Boa leitura!

Obs.: quem estiver com dificuldades em colocar mensagens no Fórum favor se manifestar.
Por favor, não tenham receio de cometer erros no manuseio deste fórum. Ele é inquebrável, como qualquer software. O que precisar ser consertado deixem a cargo do KM.

Abs

KM


Última edição por Key maker em Seg 22 Mar 2010, 14:20, editado 1 vez(es)
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Nereide




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MensagemAssunto: Re: Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese   Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Icon_minitimeQua 07 Abr 2010, 16:01

Muito interessante a abordagem critica sugerida pela autora sobre o tema da depressão. Nos remete à reflexão sobre nosso papel, enquanto profissionais da saúde, do quanto é possível aprimorar nosso senso crítico e auxiliar nosso cliente a fazer o mesmo.
É fato que as necessidades criadas pela mídia e a produção e exposição de comportamentos “aceitáveis” e “comercializáveis” geram grande parte da inquietação humana na busca destes padrões. Por não encontrar meios de ser feliz sem que estas “necessidades” sejam supridas, o homem tende a ceder aos apelos da vida moderna, alienando-se e frustrando-se cada vez mais.
Invalidar suas reações de tristeza como algo passível de ser sentido diante da realidade, desprezar seus conflitos internos e questionamentos e enquadrar tudo sempre nos termos de depressão (enquanto doença) descontextualiza essa doença do seu momento histórico atual e tira a capacidade de reflexão. O que deve ser entendido passa a ser banalizado, portanto, não questionado.
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MensagemAssunto: Re: Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese   Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Icon_minitimeSeg 12 Abr 2010, 08:23

Nereide.
Este é o espirito da coisa.
A leitura do livro mostrará o interessante aprofundamento que a autora faz.

KM
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MensagemAssunto: Um pouco de Adorno   Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Icon_minitimeSeg 26 Abr 2010, 08:10

Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Adorno10



Adorno e a Indústria Cultural [1]

Daniel Ribeiro da Silva*


Resumo:

O presente texto pretende ser mais uma explanação de algumas reflexões do filósofo T. W. Adorno (1903-1969) acerca da Indústria Cultural vigente no século XX.

Palavras-chave: Adorno, indústria cultural, ideologia, razão técnica, arte.



A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente. [2] Com as palavras do próprio Adorno, podemos compreender o porque das suas reflexões acerca desse tema.

Theodor Wiesengrund-Adorno, em parceria com outros filósofos contemporâneos, estão inseridos num trabalho muito árduo: pensar filosoficamente a realidade vigente. A realidade em que vivia estava sofrendo várias transformações, principalmente, na dimensão econômica. O Comércio tinha se fortalecido após as revoluções industriais, ocorridas na Europa e, com isso, o Capitalismo havia se fortalecido definitivamente, principalmente, com as novas descobertas cientificas e, conseqüentemente, com o avanço tecnológico. O homem havia perdido a sua autonomia. Em conseqüência disso, a humanidade estava cada vez mais se tornando desumanizada. Em outras palavras, poderíamos dizer que o nosso caro filósofo contemplava uma geração de homens doentes, talvez gravemente. O domínio da razão humana, que no Iluminismo era como uma doutrina, passou a dar lugar para o domínio da razão técnica. Os valores humanos haviam sido deixados de lado em troca do interesse econômico. O que passou a reger a sociedade foi a lei do mercado, e com isso, quem conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida, talvez, conseguiria sobreviver; aquele que não conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida ficava a mercê dos dias e do tempo, isto é, seria jogado à margem da sociedade. Nessa corrida pelo ter, nasce o individualismo, que, segundo o nosso filósofo, é o fruto de toda essa Indústria Cultural.

Segundo Adorno, na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. [3] Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o sistema.

É importante salientar que, para Adorno, o homem, nessa Indústria Cultural, não passa de mero instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho. Portanto, o homem ganha um coração-máquina. Tudo que ele fará, fará segundo o seu coração-máquina, isto é, segundo a ideologia dominante. A Indústria Cultura, que tem com guia a racionalidade técnica esclarecida, prepara as mentes para um esquematismo que é oferecido pela indústria da cultura – que aparece para os seus usuários como um “conselho de quem entende”. O consumidor não precisa se dar ao trabalho de pensar, é só escolher. É a lógica do clichê. Esquemas prontos que podem ser empregados indiscriminadamente só tendo como única condição a aplicação ao fim a que se destinam. Nada escapa a voracidade da Indústria Cultural. Toda vida torna-se replicante. Dizem os autores:

Ultrapassando de longe o teatro de ilusões, o filme não deixa mais à fantasia e ao pensamento dos espectadores nenhuma dimensão na qual estes possam, sem perder o fio, passear e divagar no quadro da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus dados exatos, e é assim precisamente que o filme adestra o espectador entregue a ele para se identificar imediatamente com a realidade. Atualmente, a atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural não precisa ser reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos (...) paralisam essas capacidade em virtude de sua própria constituição objetiva (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:119).

Fica claro portanto a grande intenção da Indústria Cultural: obscurecer a percepção de todas as pessoas, principalmente, daqueles que são formadores de opinião. Ela é a própria ideologia. Os valores passam a ser regidos por ela. Até mesmo a felicidade do individuo é influenciada e condicionada por essa cultura. Na Dialética do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer exemplificam este fato através do episódio das Sereias da epopéia homérica. Ulisses preocupado com o encantamento produzido pelo canto das sereias tampa com cera os ouvidos da tripulação de sua nau. Ao mesmo tempo, o comandante Ulisses, ordena que o amarrem ao mastro para que, mesmo ouvindo o cântico sedutor, possa enfrentá-lo sem sucumbir à tentação das sereias. Assim, a respeito de Ulisses, dizem os autores:



O escutado não tem conseqüências para ele que pode apenas acenar com a cabeça para que o soltem, porém tarde demais: os companheiros, que não podem escutar, sabem apenas do perigo do canto, não da sua beleza, e deixam-no atado ao mastro para salvar a ele e a si próprios. Eles reproduzem a vida do opressor ao mesmo tempo que a sua própria vida e ele não pode mais fugir a seu papel social. Os vínculos pelos quais ele é irrevogavelmente acorrentado à práxis ao mesmo tempo guardam as sereias à distância da práxis: sua tentação é neutralizada em puro objeto de contemplação, em arte. O acorrentado assiste a um concerto escutando imóvel, como fará o público de um concerto, e seu grito apaixonado pela liberação perde-se num aplauso. Assim o prazer artístico e o trabalho manual se separam na despedida do antemundo. A epopéia já contém a teoria correta. Os bens culturais estão em exata correlação com o trabalho comandado e os dois se fundamentam na inelutável coação à dominação social sobre a natureza (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:45).



É importante frisar que a grande força da Indústria Cultural se verifica em proporcionar ao homem necessidades. Mas, não aquelas necessidades básicas para se viver dignamente (casa, comida, lazer, educação, e assim por diante) e, sim, as necessidades do sistema vigente (consumir incessantemente). Com isso, o consumidor viverá sempre insatisfeito, querendo, constantemente, consumir e o campo de consumo se torna cada vez maior. Tal dominação, como diz Max Jimeenez, comentador de Adorno, tem sua mola motora no desejo de posse constantemente renovado pelo progresso técnico e científico, e sabiamente controlado pela Indústria Cultural. Nesse sentido, o universo social, além de configurar-se como um universo de “coisas” constituiria um espaço hermeticamente fechado. E, assim, todas as tentativas de se livrar desse engodo estão condenadas ao fracasso. Mas, a visão “pessimista” da realidade é passada pela ideologia dominando, e não por Adorno. Para ele, existe uma saída, e esta, encontra-se na própria cultura do homem: a limitação do sistema e a estética.

Na Teoria Estética, obra que Adorno tentará explanar seus pensamentos sobre a salvação do homem, dirá ele que não adiante combater o mal com o próprio mal. Exemplo disso, ocorreram no nazismo e em outras guerras. Segundo ele, a antítese mais viável da sociedade selvagem é a arte. A arte, para ele, é que liberta o homem das amarras dos sistemas e o coloca com um ser autônomo, e, portanto, um ser humano. Enquanto para a Indústria Cultural o homem é mero objeto de trabalho e consumo, na arte é um ser livre para pensar, sentir e agir. A arte é como se fosse algo perfeito diante da realidade imperfeita. Além disso, para Adorno, a Indústria Cultural não pode ser pensada de maneira absoluta: ela possui uma origem histórica e, portanto, pode desaparecer.

Por fim, podemos dizer que Adorno foi um filósofo que conseguiu interpretar o mundo em que viveu, sem cair num pessimismo. Ele pôde vivenciar e apreender as amarras da ideologia vigente, encontrando dentro dela o próprio antídoto: a arte e a limitação da própria Indústria Cultural. Portanto, os remédios contra as imperfeições humanas estão inseridos na própria história da humanidade. É preciso que esses remédios cheguem a consciência de todos (a filosofia tem essa finalidade), pois, só assim, é que conseguiremos um mundo humano e sadio.


Referências bibliográficas:

ADORNO, Theodor W. Textos Escolhidos. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores)
ADORNO, Theodor W. Mínima Moralia: Reflexões a partir da vida danificada. Trad. Luiz Eduardo Bisca. São Paulo: Ática, 1992.
HORKHEIMER, M., e ADORNO, T. W., Dialética do Esclarecimento: Fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
HABERMAS, J. O Discurso filosófico da modernidade. Trad. Ana Maria Bernardo e outros. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990.
BARCELLOS, Carine. A questão da moral na cultura contemporânea. In: Comunicações, 4, Piracicaba – UNIMEP, p. 70-90, nov. 2000.

* Formado em Filosofia pelo Seminário Arquidiocesano de Maringá (PR)
[1] Adorno tem um capítulo específico sobre a Indústria Cultural contido na Dialética do Esclarecimento onde, em parceria com Horkheimer, ele trata do assunto.
[2] Cf. T. W. Adorno, Os Pensadores. Textos escolhidos, “Conceito de Iluminismo”. Nova Cultural, 1999.
[3] Cf. idem.
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MensagemAssunto: Comentários do prefácio   Depressão e Doença Nervosa Moderna - Maria Silvia Bolguese Icon_minitimeQua 28 Abr 2010, 09:48

Comentários sobre o Prefácio

Convenhamos, nem sempre prestamos atenção ao que antecede o primeiro capítulo de um livro.
Neste caso, acho que vale a pena gastarmos algum tempo por esta parte do livro.
Aproveito para retomar alguns elementos importantes para o curso.
Tendo como tema os grandes quadros clínicos em psiquiatria, a farmacoterapia tem uma posição de destaque. Tanto na prática clínica quanto na condução do curso, difícil é manter uma posição de equilíbrio entre o uso fundamentado dos medicamentos do uso ufanista e mediado por interesses econômicos. Estas influencias, que são tão freqüentes neste mundo moderno, estão presentes em todas as áreas da vida humana, inclusive em nossa prática clínica.
Neste sentido o prefácio, sob o título “Sobre a Re-codificação Mercantil do Sofrimento” é feliz em acrescentar ao livro o trabalho de esmiuçar suas bases filosóficas.
Ao se referir à questão da indústria cultural enuncia que a “cultura adquiriu a função de meio de produção de comportamentos de consumo.” Algo aceitável quando se trata de celulares ou roupas, mas e quando falamos de relações afetivas ou do que ele chama de cuidados de si?
Sobre estas, logo em seguida ressalta que se tornaram acessíveis à lógica mercantil. Vale dizer que a condição de saúde poderia ser, ao invés de ser cultivada, comprada. O trabalho de cuidar de si como no caso de uma planta seria substituído pelo ato de adquirir, como se faria com um par de sapatos. Assim se completa a lógica que permite o surgimento das pílulas da felicidade e seu respectivo mercado consumidor.
Nas questões da banalização e da naturalização, fugindo do risco de ser meramente repetitivo, gostaria de comentar o sentido com que foram apresentados os conceitos de transtorno e etiologia na época do lançamento da CID-10.
Na medida em que a etiologia (orgânica) era suposta, mas não era comprovável nas diversas afecções mentais, a psiquiatria oficial se propunha a um recuo tático. Abandonava (de preferência temporariamente) a noção de doença (que justamente exige bases orgânicas objetivamente comprovadas para permitir seu uso) e elegia a denominação transtorno. Esta é mais genérica, indica a presença de um problema, mas sem afirmar nada sobre sua origem.
Portanto, a atual “unanimidade” em torno das origens biológicas dos transtornos mentais constitui uma contradição interna à própria psiquiatria.
Em outras palavras, o uso do termo transtorno deveria ser entendido como um lembrete permanente de que todos os quadros sob esta denominação aguardam uma comprovação definitiva a cerca de sua etiologia e não a naturalidade com que se afirma sua biologicidade.
Por fim o marketing!
Elemento central na segunda metade do livro merece um destaque especial no final deste prefácio.
Ele foi utilizado pela autora justamente como saída metodológica para desvendar o que ela denomina de lógica da depressão (a ser discutida no capítulo 4). Por hora vale comentar que este senhor (o Marketing) não distingue cerveja de antidepressivo. As técnicas são as mesmas na operação de nos levar ao consumo. Do mesmo modo que somos insidiosamente levados a desejar aquelas loiras geladas, também somos conduzidos à procura de alegrias encapsuladas na farmácia da esquina.

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